..::Juliana Persou::..

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quarta-feira, 24 de junho de 2009

.::Ostra ou Pérola::.


Você pode escolher ser a ostra ou a pérola!
Não precisa me entender muito menos me questionar, basta me amar, assim mesmo como eu sou, fazendo isso, minha complexidade diminui, minha serenidade se aflora, e suas dúvidas sanadas. Uma ostra sempre será uma ostra, ela não se revela porque não tem intenção de fazê-lo, e sim porque é da sua natureza! A Pérola que lhe é arrancada não deveria ser jamais tida como prêmio, pois não foi conseguido com louvor, foi arrancado com violencia e desrespeito. Áquela Pérola, talvez fosse a única coisa que mantinha a consiencia firme na existência. Por mais que ao produzí-la, uma dor dilacerante tomasse conta de cada parte de seus estrutura, foi a obra de arte mais bem elaborada.
Simplesmente essa Ostra transformou um grão de areia que mesmo matando a de dor, numa Pérola linda e eterna.

.:.Você vai me Destruir - Vanessa da Mata.:.

Juliana Persou
Você Vai Me Destruir

Vanessa Da Mata
Composição: Vanessa da Mata


Está acabando o amor
Você ainda não veio
Não disse, não ligou
Se vem viver comigo

Se me quer como amiga
Se não quer mais me ver
Você vai me esquecer
Você vai me fazer padecer

Está acabando o amor
Você já não me pertence
Eu vejo por aí
Você não está comigo

Nessa nossa disputa
Nesse seu jeito bom
Eu não quero saber
Você vai desdenhar
E vai sofrer

Você vai me destruir
Como uma faca cortando as etapas
Furando ao redor
Me indignando, me enchendo de tédio
Roubando o meu ar
Me deixa só e depois não consegue
Não me satisfaz

Está acabando o amor
Você já não me pertence
Eu sinto por aí
Você não está comigo

Nessa nossa disputa
Nesse seu jeito bom
Eu não quero saber
Você vai desdenhar
E vai perder

Você vai me destruir
Como uma faca cortando as etapas
Furando ao redor
Me indignando, me enchendo de tédio
Roubando o meu ar
Me deixa só e depois não consegue
Não me satisfaz

Pensando em te matar de amor ou de dor eu te espero calada

Simplesmente perfeita forma de indignação amorosa...
Acho que essa é a musica do mp3... impossivel não dançar para alguém!!!
Incrível como as relações chegam a um ponto de serem traduzidas em cifras e melodias ... e pior, em letras fortes camufladas de alegria.

Beijos....

segunda-feira, 1 de junho de 2009

.: Desabafo de Valores :.

Juliana Persou

Essa historia é sobre a subestimação do ser humano, sobre como podemos ser prejudicados sem ao menos termos noção do que nos é armado pelas costas. Não gosto de colocar-me como vítima, muito menos acredito que seja uma. Mas prefiro proferir aqui minha indignação para com os seres humanos que nos cercam. Em todo lugar é uma decepção, uma vida vivida de desconfiança, de medo, de zelo demasiado para como próprio coração. Não se pode baixar guarda nunca, sempre é necessário manter pose, estufar o peito e pôr este à flechadas maledicentes. Isso cansa, cansa por que é dificil ter que presumir a ação dos inimigos todo o tempo, é triste considerar todos à nossa volta como inimigos em potenciais, adversários vils que podem a qualquer momento usar de um grão de areia para nos cegar e nos jogar nas trevas. É dificil acreditar num mundo onde temos como exemplo, os desenganos da vida, as decepções vividas e assistidas pelos mesmos olhos que foram atingidos pelo cisco da maldade. Na nossa inocência, por inacreditável que possa parecer, somos, atacados pelas nossas fraquezas, essas são também adversárias de peso, que devem ter o devido respeito e ser cuidada para que não nos traiam num momento inoportuno. Nossa inocência, permite que o mal sibile entre nossos pés, e nossa ignorância não nos permite ouvir os chamados da razão. Nosso coração nos grita, nos avisa, praticamente nos implora socorro, vê nitidamente que estamos em perigo e mesmo assim, nossa razão insana (que frase mais contraditória.... que vida contraditória) nos torna cegos e nos guia pelos caminhos do desconhecido e perigoso mundo do ciúmes, da inveja, da ira, da cólera na mais pura forma de ser. Provavelmente quem ler tudo isso, deve pensar que tudo isso é fruto da minha imaginação, ou pior, deve conjecturar para quem exatamente ela está escrevendo isso. Simples estou escrevendo tudo isso pra mim. Pra ficar de lembrança, digitada, que de fato não devemos confiar nossos segredos a ninguém. Segredo deve ser guardado, escondido, de preferência nem devemos tê-los, são também ferramentas de torturas e em mãos malignas podem nos tirar o ânimo. Pior do que a própria vida. Viver uma vida sem ânimo é de fato uma vida sobrevivida e não vivida. É passar pelo mundo sem sorver o melhor que ele tem para nos oferecer, que são as experiências. Sempre disse a mim mesma:
Cuide-se, não fale demais, não olhe demais, absorva o máximo que puder, no mínimo de tempo possível, pois o tempo é perecível e um fato não.
O que acontece, acontece e pronto. Não dá pra mudar. Podemos mudar a versão contada, o prisma olhado,mas ainda assim será o mesmo fato. Mesmo que vista por diversos ângulos. Por mais que me aconselhasse, fui indigna de mim mesma e dei de ombros para minhas próprias previsões. Fui minha própria algoz, porque trouxe com minhas próprias ações, alguém que tem pra si um dilema terrível que é:
Aquilo que não posso ter, ei de destruir!
As tentativas estão a se sequenciar, intermitentes e cada vez mais fortes, o que essas pessoas não sabem é que elas serão as maiores vítimas de qualquer tentativa de me ferir. Que dores podem ser causadas quando me sinto acuada. Que nem sempre é bonito ver um animal acuado, temendo pela vida e pela integridade. As pessoas pecam ao incitar a briga e meu poder, de mesmo de longe, tentar me proteger.
Alguns continuam a me advertir que tal serpente, quer me levar para o lamaçal, vejo muitos acenando gritando desesperados me advertindo para que eu não corra para tal direção, para que eu não insista no erro, para que eu tente amenizar atos impensados e consertar peças estragadas.
Eu estou num estágio que não posso voltar, embora já tenha identificado a serpente, eu ainda estou presa a tantas coisas que me obrigam a conviver com a peçonha. Talvez de tão mergulhada no veneno eu me auto-imunize, e me torne inerente a este veneno que nada mais é que puro despeito, é o fato de ter que aceitar que nada posso oferecer a essa serpente. Ainda que eu fosse destruída, esta nada teria. A serpente viveria de lembranças que o tempo trataria de tirar o viço e a cor. A serpente seria traída pelo tempo. Ele seria o seu algoz! Eu teria minha vingança. Não pelas minhas mãos, e sim pelas ações a vida.
É tão difícil entender que não se pode ter tudo, que se conformar às vezes é se maltratar com requintes de crueldade, e que futuramente, a vergonha da humilhação será indigesta diante de qualquer ato tido como abnegado?
Respeito de fato não se exige, se adquire, mas existem casos que temos a impressão que temos que usar de mais subterfúgios para não sermos molestados. Essas linhas nem de longe conseguem expressar a situação vivida. Posso usar tudo que aqui foi escrito, tanto no trabalho, como na vida pessoal, isso é o que mais assusta, pois isso mostra que estamos desprevenidos em qualquer lugar. Acredito em segredos, guardados dentro de si mesmo. E ainda assim, temos que nos vigiar o tempo todo para não nos trairmos, seja pela vaidade ou pela ira, temos que nos proteger de tudo e inclusive de nós mesmos. Somos responsáveis por tudo que nos fazem, tudo porque permitimos todos os maus tratos. Somos responsáveis pelas calúnias que fazem contra nossa dignidade. Mas somos vulneráveis por vivermos tão à esmo da vida, por termos tantas ânsias gritando dentro do peito, e por descuido ou carência acabamos caindo num buraco de queda contínua. Ao mesmo tempo que temos oportunidade de sermos seres melhores, oportunidades de dizer a coisa certà pessoa certa, somos também a oportunidade de alguém, de crescer e ser um ser humano melhor. O que determinar a grande chance é a capacidade de ser integro seja a hora que for, doa a quem dor. Mesmo avisando e vislumbrando cada tropeço meu, eu não me mantive parada, não tomei uma atitude que pudesse me tirar do perigo.
Eu tenho também grande parcela de culpa por qualquer coisa que aconteça comigo. Pois eu permiti. Eu fui responsável, aliás, fui irresponsável em mim! Nesse caso não tenho perdão. Mas posso afastar o mal de mim, uma vez que identifiquei quem quer meu mal, posso criar minha própra crisálida e me proteger dos que querem acesso a mim, mas devido a minha negativa ser evidente, preferem então, amassar com a mão uma borboleta de asas frágeis e delicadas.
Que eu aprenda mais essa lição... Que eu não deixe mais, as serpentes sibilarem entre meus pés. Que eu tenha o discernimento para identificar e acabar por mim mesma o mal que chegar até mim.
E que àqueles que forem meus aliados, tenham força para não sucumbirem à peçonha que inebriará a mente deles.
Que meus aliados seja, fortes, seguros e valentes pois estes sabem que têm de mim o que há de mais belo na vida que é a amizade sincera. A companhia desinteressada. O abrigo no meu colo, no meu ombro. Terá minha devoção e dedicação.
Lealdade não tem preço, tem valor!
Que valor?
Valor inestimável.

Embora não tenha destino, os sórdidos saberão que cada linha é dedicada! E que mesmo enfurecida, sinto pena do ser, pois viveu de migalhas e a forma mais digna que encontrou de se movimentar foi a de se rastejar!
Nunca vi uma serpente ter queixo para levantar! A vida é assim.
Beijos