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terça-feira, 14 de abril de 2009

Ramo ou Graveto...



Não devemos perder uma oportunidade!



Perguntas como essa, são feitas e eu não sei explicar, nossas vidas vão mudando e tomando um rumo totalmente inesperado.


Parece que foi ontem que eu te encontrei e te amparei
E da minha tristeza nossa alegria nasceu.
E a sua presença, nova vida me deu
Me lembro de como brincávamos
Também me lembro de quando chovia
Do calor da chama que nos aquecia
E agora que vejo que ficamos a sós.
É triste a despdedida.
Adeus parece o fim.
Mas guardarei pra sempre
Você em meu coração.



Quanto mais tentam me entender mais confusas as pessoas ficam, tudo porque é tão simples, eu não quero ser compreendida.


Quero ser simplesmente aceita!


Você não precisa entender de astronomia para gostar das estrelas do céu, dos fenômenos celestes, simplesmente você os admira. Até demonstra certo interesse, mas não invade tais fenômenos por capricho. Você simplesmente os aceita.


Eu sou assim.


O grande problema é que muitas vezes, algumas pessoas se aproximam de nós, com várias intenções por trás. Não dá pra acreditar no ser humano, mas também não dá pra viver sem ele. De fato é mais gratificante ajudar um animalzinho na rua, que aconselhar um amigo numa hora difícil.


Um sábio já dizia.. Conselho é bom, mas o exemplo arrasta! O que adianta!! Se o conselho for bom, mas não for exatamente o que esse amigo quer ouvir, pronto, você é insensível. Se o conselho for errado, piorou, além de intrometido aínda é um alienado sem noção de nada, a ponto de praticamente causar a 3ª e 4ª guerra mundial de uma vez só!




Tanta gente querendo meter o bedelho onde não é chamado, conjecturando possibilidades, hipóteses que estão totalmente alheias a realidade.


Tudo porque não conseguem seguir a própria vida e deixar que cuidemos das nossas.




Somos cobrados o tempo todo, de todas as formas, e nos frustramos quando não atingimos o grau esperado.


Tememos magoar as pessoas que amamos. Como sempre digo, minha intensidade me faz única!! Me faz densa!!


Nada é só um pouco, e nada é muito... , os ramos se envergam de forma a quase se quebrar... mas estão lá...tudo porque estão verdes, jovens.. mas até quando... um dia, numa tentativa inocente, ao invergar, um crac se ouvirá... sim.... foi o ramo que quebrou... era ramo, agora é graveto e não se apercebeu.


Com a gente é a mesma coisa. De um lado o frescor da juventude, o olhar curioso, atencioso, a expectativa tão explicita que chega a nos enlouquecer. A intensidade... os primeiros medos!! Tudo tão novo... tão tênue e sublime...




Do outro lado a fortaleza e solidez!! A certeza da imagem e não da miragem! É uma chama branda, quente ainda, porém branda, que flameja com o passar do vento... mas é isso que queremos ?? Esperar o vento? Obter um fio de emoção apenas quando ventar?




O que aconteceu comigo? Não sou ramo, mas também não sou graveto!


A transição incomoda, e nem tempo e privacidade para olhar para dentro de mim, tenho...pq ao tentar fazê-lo, outros estarão prestes a ver o que nem eu mesma sei o que existe em mim! Não acho justo comigo... Sou minha maior confidente... sou a primeira a saber dos meus assuntos.. e não gosto de imaginar que os observadores sabem mais de mim do que eu mesma!!

E pior, que essa novela não acaba ...
bjs!



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