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sábado, 6 de fevereiro de 2010

.: Estar sozinha ou ser Solitária :.

Começou Fevereiro... Nem vou falar do clima, está absurdo, assim com as coisas da minha vida.

Amizades que vem e que vão. Que surpreendem!

Todos os dias rezo pra ser melhor. Todos os dias agradeço pela tentativa de ter tentado ser melhor. E de manhã tudo novamente.

Estou com uma oportunidade de fazer tudo diferente, de aproveitar para arrumar a casa da minha vida!

Fazer diferente. Alcançar objetivos. Cuidar para que estes não sejam tão grandes, assim as frustrações serão menores também, caso algo não saia como o planejado.

Não apostar é não confiar em si mesmo. Mas apostar todas as fichas num mesmo número é abusar da sorte, é colocar nela uma responsabilidade absurda.

Hoje penso que a Dorothy e o Totó não estavam errados em falar repetidas vezes algo tão básico e que faz tanto sentido num momento de desespero.

Continuo com as minhas atividades... Não dá pra deixar de dançar!

Mas o curioso é que o isolamento vem aparecendo na minha vida ultimamente.

Em todo lugar que vou, vejo que estou sempre isolada. Não porque não queiram ficar perto de mim, mas como se o destino estivesse afastando todos de mim, não sei com qual intenção.

No trabalho é assim, são poucas pessoas trabalhando comigo, o que me obriga muitas vezes a almoçar sozinha, uma tarefa dura pra mim. Muitas vezes prefiro não almoçar a encarar o prato a sós!

No Sapateado éramos cinco pessoas, um número bem baixo, a cada semana cai um... Tanto que sobrou apenas duas, uma mulher e eu... Estranhamente um pouco antes de chegar o Natal, essa minha amiga tem o infortúnio de quebrar o pé.

Agora sou eu, apenas eu... Novamente sozinha.

Na musculação meu treino não permite revezamento, o que me faz ficar mais concentrada e quieta. Não dá pra parar porque é um circuito.

No francês éramos quatro pessoas. Saí... não deu pra continuar.

No trajeto do trabalho vou de moto, uma hora pilotando e ouvindo música, organizando meus pensamentos. Antes eu ia de fretado, éramos doze.

Agora acabou os fretados, cada um foi para um lado. Continuamos com contato, mas a vida afasta o que não pode ser visto.

Na Dança do ventre, tinha uma turma de dez meninas, sai uma, depois outra... Então junta em uma única turma... Eis que a escola fecha!

Juntando tantas pistas que o destino deixa. Fica assustador pensar que nosso destino é ser sozinha. Solitária. Não porque desejei... mas porque não estou compreendendo a linguagem utilizada.

Os amigos que antes estavam na minha vida, hoje são lembrança. Com muito carinho é claro. Mas existe ainda um motivo interior para que eu não os veja, não os encontre.

Sei lá. Acho que tudo está escrito, e eu não estou querendo me alfabetizar nas linhas que o destino escreveu.

Ainda acredito que os ignorantes vivem felizes. Os sábios enlouquecem ao perceber que tudo é obra de algo maior, muito antes planejado. E que não podem interferir em nada. Eles também são peças deste enorme tabuleiro chamado Vida!

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