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terça-feira, 27 de outubro de 2009

Paranapiacaba!!

Mais um dia preguiçoso começou, acordei e liguei a TV, alíás é sempre a primeira coisa que eu faço! Ficar em casa sozinha às vezes é ruim, então a televisão dá impressão de mais pessoas na casa.
Aproveitei o ânimo para dar uma ajeitada nas coisas e deixei a Cindy alimentada e com o espaço todo limpo né.
Liguei para minha amiga para darmos uma volta, que a principio seria num shopping ou parque, aproveitar para fazer uma caminhada.
Enfim ela chegou, foi só o tempo de pegar o capacete e sair.
Ela me perguntou se eu queria levar a moto e sem bobear disse: Demorou!!
Não lembro muito o horário, mas acho que saímos por volta das 12h30min ou 13h00minh sei lá., mas era mais ou menos esse horário.
E eis que seguimos rumo ao shopping.
De repente, veio uma idéia doida. Que tal irmos para Paranapiacaba?
Ela disse:
- Por mim tudo bem!
Eu questionei se ela estava disposta a ir mesmo, uma vez que não tínhamos programado nada. E ela novamente disse que estava dentro.
Paramos num posto de gasolina para colocar um pouco de gasosa e aproveitar a deixa para nos certificarmos do caminho.
Enquanto minha amiga pagava o combustível eu aproveitei para calibrar os pneus.
Era incrível como o tempo estava favorável, dia claro, lindo, ensolarado, quase um milagre, pois desde agosto que só chove nessa cidade.
Enfim pegamos as avenidas principais e fomos seguindo as coordenadas da frentista.
Primeiro chegamos a Mauá, passamos super rápido, em seguida outra placa de boas vindas, Bem Vindo a Ribeirão Pires, e foi passando.
Até então o clima estava propício para dar uma boa volta de moto, muito sol, vento no rosto uma beleza.
Logo chegamos à estrada para Paranapiacaba, uma delicia de pilotar.
Já na metadinha do caminho muito nevoeiro, neblina e um frio começou a tomar conta de mim que particularmente detesto a sensação térmica inferior a 17graus.
Daí pra frente foi só aventura.
Já não dava mais para ver nada, pilotar a 40Km/h era um luxo, mas deu para dar umas aceleradas legais.
Depois de um tempinho pilotando, vimos uma placa – CAMPO GRANDE – e minha amiga tinha dito que já tinha feito acampamento naquela região, etc.
Eu vi uma entradinha e não me fiz de rogada, segui adiante, mas minha amiga surtou e falou para não continuarmos, a estrada era de cascalho, sinuosa e com a neblina não se podia ver nada diante dos olhos, pra mim era um tempero para a aventura, pra ela era um aviso de vá embora.
Fiz o que ela quis né. Por mim teria ido até o fim da estrada, gosto de conhecer lugares novos, de desbravar, e misturando com a facilidade da moto e a minha curiosidade pronto. Perfeito.
Dada a meia volta, entramos novamente na estrada e continuamos nosso trajeto, a neblina se acentuou mais ainda, tínhamos a impressão de cortinas brancas esvoaçantes! Muito lindo!
E mais uns 10 minutos de moto, chegamos à cidadezinha.
Uma fofura.
Detalhe, para descer até a cidade tinha uma ruela de paralelepípedos extremamente íngreme! Que fez com que essa minha amiga pedisse para descer, não estava segura para continuar na moto, isso pq eu estava mostrando que estava tudo bem. Então respeitei o medo né.
Descemos pela ruela conversando e aproveitando a vista.
No final da ruazinha uma passarela e embaixo dela linhas desativadas de trem. Nossa se o clima estivesse propício para fotos teríamos tirado fotos incríveis. Mas nada podia se ver.
Do outro lado da passarela paramos a moto num botequinho honesto e seguimos a pé, pelas ruas desertas de Paranapiacada
Foi assim que constatamos o motivo desta cidade ser chamada de cidade fantasma. Não havia ninguém na rua, hora ou outra apareciam uns cachorros que saiam de suas casas obstinados a irem para algum lugar. Outras vezes ouvíamos crianças nos arredores e vimos que eram de alguma excursão escolar.
Aproveitamos bastante, pelo menos no tanto que deu, não conseguíamos ver nada, e a temperatura continuava a cair. Depois de ter dado algumas voltas e tirados algumas fotos apenas para registrar o momento, decidimos voltar.
No botequinho chamado Bar da Zilda aproveitamos para comer alguma coisa.
E logo depois colocamos uma blusa e pegamos o rumo de casa, afinal com neblina, frio e agora com garoa forte já não dava mais pé né.
Sinceramente, acredito que nenhum céu azul, com sol, vento fresco no rosto iriam trazer tamanha sensação de liberdade e aventura.
Foi simplesmente perfeito!!!

Cidade fantasma
Ruas desertas
Casarões inóspitos
Neblina Intensa
Grana restrita

Condições perfeitas para uma aventura né!!!

O mais legal de tudo isso é que depois de tudo, ainda fui para a academia fiz uma boa aula de GAP e corri para o sapateado.
Fála sério, só fiz coisas que me deram muito prazer!!!!
E consegui conciliar tuudo...

Bom depois de tudo isso, seguimos para casa. Tem dias que não queremos muita coisa, queremos apenas uma companhia para o silêncio.
Alguém para dividir as belezas que vemos pelo caminho.

Beijos
Juju Persou

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