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terça-feira, 15 de setembro de 2009

..::Minha Vida no Gatilho::..

Às vezes escrevo fora do blog, pois sãos os momentos que tenho pra mim, depois coloco aqui. Acho que assim é uma forma de continuar a me comunicar com as pessoas que lêem e escrevem. Poucas coisas vão para publicação, pois vem com pedido de apenas ler.
Estava lendo o blog de uma amiga blogueira que tem tido muito êxito na carreira, e rogo muito para que ela consiga muito mais.
Estive pensando, que as coisas que coloco aqui são tão pessoais, tão intimas, e mesmo assim, são indecifráveis.
Me questionam quanto à direção dos textos. Pra quem são quem é a razão de todas as linhas que escrevo. Muitas vezes existe sim, um alguém. Que lê que opina que se reconhece em cada cena.
Por exemplo, um ser tão importante na sua vida, no momento que é visitado e tem o conhecimento que é pauta de algo que vc escreve, é sempre fator de vaidade.
Esse último mês de agosto foi um mês muito estranho, muito diferente, obtive muitas conquistas, nenhuma material, realizei muitos sonhos e concretizei etapas que estavam adormecidas, mas o melhor de tudo foi conseguir ver realizado meus desejos que fazia todos os dias para as estrelas, ou para a primeira estrela avistada no céu de cada noite.
Em menos de um mês, vi de perto o que é compaixão, o que é desespero e o que é serenidade.
Tentar lidar com esses três sentimentos foi o mais difícil, pois minha ansiedade e intensidade me imploravam o tempo todo para que eu agisse com a emoção e o coração. Mas tive que me calçar o tempo todo de muita frieza, e fui obrigada a ter diversas conversas com o espelho para que eu não colocasse a perder tudo que eu consegui tudo que eu reconquistei.
Conversando ao telefone, fui lembrada dos momentos de desespero que passei por causa da impulsividade, e consegui segurar bem a onde de tudo que eu senti.
Ser comedida nas ações é algo que eu sei que é minha maior prova, meu maior desafio.
Não deixar as emoções tomarem conta de mim, ter cada palavra falada analisada meticulosamente antes de ser proferida.
Antes que alguém possa achar que seja frieza de sentimentos, eu acho que é a prova que de fato somos tão intensos, que temos que ter medo de nós mesmos para que não possamos nos prejudicar.
Já bastam todas as ações impensadas, todos os corações e emoções envolvidos...
Tenho passado madrugadas adentro a pensar no que fazer em qual caminho seguir. De fato estou bem dispersa. Meu foco está nublado... Meu dedo está tremulo no gatilho. È preciso certeza em cada ato. Se eu apertar o gatilho, existem muitas possibilidades, existe a possibilidade de erro, a possibilidade de não haver mais balas para uma nova tentativa, existe a tentativa falha, a única coisa que não existe é não apertar o gatilho.
Por isso que digo que devemos pensar bem antes de empunhar uma arma, nos posicionar para o abate, devemos questionar se conseguiremos carregar a caça.
Devemos nos questionar se na realidade nós é que não estamos sendo os verdadeiros caçados.
Hoje me sinto abatida, como uma ave selvagem que estava voando e de repente sente um ardor na asa e nada pode fazer, senão plainar, para fazer com que a queda não seja tão doída.
A queda é eminente, não tenho como correr disso... Mas pelo menos sei que haverá um sopro de vida para me regenerar.

Beijos.

Ps: Estranhamente hoje os pássaros estão cantando na frente de casa, choveu o dia todo, e agora são 3hs da manhã, geralmente os pássaros não cantam essa hora, salvo uma coruja cativa na frente da minha casa, que ninguém vê, apenas ouve.
Quero muito que meu desejo se realize. Será que existem significados para esses cantos?
Estranho... Boa noite. Vou dormir porque amar ta difícil.

Vamos aguardar. Beijos



..::Juju Persou::..

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