.:Ironias do destinos:.

Hoje antes de me levantar, peguei meu livro azul da sorte, onde nele sempre penso numa pergunta que remexe meus pensamentos, mentalizei, e mesmo tentando não deixar meus tormentos interferirem na escolha aleatória, eis que surge a tal mensagem:

A Lágrima

Uma lágrima escorrida
Parecendo um mar de sal
Chorar faz parte da vida
Haverá um bom sinal

Depois, não me contendo muito com o resultado, resolvi elaborar melhor a pergunta, e pedi esclarecimentos sobre o rumo que a minha vida teria, e ao abrir o livro li:

A Concha

Por oceanos de prantos,
Uma incrível descoberta:
A concha está fechada,
Guardando vitoria certa.

E foi assim que levei meu dia, a pensar no rumo das coisas, das vidas, dos destinos.
Muitas vezes pedimos tanto, e nos esquecemos de nos atentar na forma como pedimos, esquecemos que de fato nossos desejos podem se realizar. E quando isso acontecer o que será de nós?
Hoje, senti o quanto a leviandade pode doer, sentir que as pessoas ao nosso redor não absorvem as energias existentes com tanta intensidade como nós, me machuca mais.
Penso que por mais que eu deseje para a primeira estrela do céu, àqueles 3 pedidos diários que geralmente são os mesmos... me vejo sozinha envolta à uma névoa de interrogações, que só faz ficar mais densa minha preocupação.

Até quando ouço uma música, analiso exatamente qual o verdadeira intenção daquela letra, qual o motivo de ter tocado exatamente no momento de tamanha melancolia.

Meus sonhos continuam iguais, mesmo que confusos, misturados, cada parte tem seu significado e sempre um personagem fixo. Já não sei se sonho tanto com tal ser por pensar tanto, ou por acreditar de fato que é nos sonhos que o verdadeiro encontro e troca de pensamentos possam acontecer.
Existe ligações que não sabemos explicar, simplesmente estamos ligados às determinadas pessoas, por não imaginar como seria nossa vida sem tê-las em nossas vidas.