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quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Qual seu lugar no mundo

Quantas vezes nos perguntamos qual o nosso verdadeiro lugar no mundo, e muitas vezes não obtemos respostas por pura ignorância de não ouvir o que nos é soprado no ouvido.
Bem muitas vezes até sabemos, só temos medo de ocuparmos esse lugar.
Seja numa cadeira de um escritório, na carteira de uma sala de aula, ou até mesmo no coração de alguém que muito queremos e que muito nos quer.
Mas o que mais importa em tudo isso, é saber onde se quer chegar. Não é preciso dizer em voz alta, nem dizer para ninguém, afinal ninguém precisa saber dos seus planos para o futuro. São planos seus e de mais ninguém, dividir é uma coisa, compartilhar é outra.
Outra coisa importante é traçar o tempo que se quer ou se tem para chegar nesse lugar. Todo tempo é relativo. O que é importante para uns, é extritamente obsoleto para outros, o que é tolice para outros é de suma importância para você. Quem define isso é você. Suas prioridades, suas metas e objetivos, seus lugares para se chegar e as pessoas que quer atingir afetuosamente.
As sementes já foram jogadas, e não foram aleatóriamente, todos os dias foi um pouquinho.
Primeiro vc arou a terra, adubou, semeou, regou, conversou com aquela sementinha que ainda estava tão pequena, mas que tinha grandes aspirações. Àquela sementinha ouvia tudo que você falava, foi removendo aquela película que lhe servia de envólucro e expôs sua essência para desabrochar. E você, sempre ali, regando, cuidando do que era uma sementinha e que agora já se tornara uma plantinha, que já interagia com sua presença, mesmo que imperceptivelmente.
Sem você perceber, essa plantinha foi se fortalecendo nas raízes do otimismos e da segurança que você fixou, sem você perceber, essa plantinha transformou seu cenário. Sem falar nada, sem agir ativamente, essa plantinha, mostrou que seu lugar sempre será ao lado dela.
Mesmo que suas raízes estejam fortes, que no lugar de caule, hoje haja um tronco sólido e maciço, mesmo que no lugar de poucas folhas, haja uma copa robusta... E mesmo que ao invés de ser uma plantinha...agora ela já seja uma imponente árvore, ela ainda precisa de você.
Ela pode não expressar a falta que você causa.
Pode não chorar a ausência que vc causa.
Pode ainda não demonstrar o sofrimento da saudade.
Mas ela sente tudo ...

Não é porque ela deixou de ser sementinha, de ser plantinha... que ela não precise tanto de você quanto antes.
A única diferença é que hoje uma cobre a outra. Uma protege a outra.
Hoje você sabe seu lugar no mundo, sabe que mesmo que estiver em qualquer parte, terá um porto seguro para onde deverá voltar, seja em vida ou em alma!
Terá um lugar que você mesma construiu, que você mesma regou e que te espera não importa quanto tempo passar.

Como foi dito, o tempo é relativo... as pessoas são relativas... são distintas sob a mesma aparência...são enigmas que jamais serão decifrados.

Amar é isso... é regar uma sementinha independente do que ela vá virar... é dar tempo ao tempo... é não cobrar, apenas esperar... essas expectativas são naturais... e se for amor... serão atendidas, tudo ao seu tempo.

Umas pessoas tem sucesso no trabalho, outras nos estudos, umas na vida financeira, ou tem uma saude de ferro, tem aqueles que tem o amor perfeito mas está em falta nas outras etapas da vida.
De uma coisa eu tenho certeza... não devemos substimar o sofrimento dos outros ou achar que a vida do outro é mais afortunada que a nossa...
Hoje o meu perfil está traçado de uma forma, mas nada significa que eu não possa usufruir do que o mundo tem pra mim.

O meu jardim está florido, entre uma ou outra flor tem sempre aquela que tem espinhos e que sempre nos machuca ao tentarmos cuidar... É só olhar melhor e veremos que é exatamente esta flor, que está nos chamando para a vida, e nos dizendo: Ei... Eu estive aqui o tempo todo... Agora basta usufruir do meu perfume... pois o jardim é todo seu... e o perfume é só seu.



Em qualquer jardim existe ervas daninhas... devemos removê-las com respeito... E continuar a cuidar do nosso jardim para que as borboletas possam nos visitar.

Beijos.

Juli Persou

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