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sábado, 30 de janeiro de 2010

.: Entre o Céu e o Inferno :.

 Esse texto de Paulo Coelho, trasmite todo o valor da amizade. Independente de ser recíproca ou não.
O que importa é ter o coração desprovido de mágoa, rancor ou vingança.
É saber perdoar, é saber aceitar aquele serzinho, exatamente como ele é.
É levar consigo, dentro do coração independente da distância.
É considerá-lo.
É ter a palavra incondicional, constantemente no vocabulário.
É simplesmente "estar"!




Entre o Céu e o Inferno.

Um homem, seu cavalo e seu cão caminhavam por uma estrada. Quando passavam perto de uma árvore gigantesca, um raio caiu e todos morreram fulminados.
Ma o homem não percebeu que já havia deixado este mundo,e continuou caminhando com seus dois animais; às vezes os mortos levam algum tempo para se dar conta de sua nova condição...
A caminhada era muito longa, morro acima, o sol era forte e eles ficaram suados e com muita sede. Precisavam desesperadamente de água. Numa curva do caminho, avistaram um portão magnífico, todo de mármore, que condizia com uma praça com blocos de ouro, no centro da qual havia uma fonte de onde jorrava águal cristalina.
O caminha dirigiu-se ao homem que guardava a entrada:
- Bom dia.
- Bom dia – respondeu o homem.
- Que lugar é este, tão lindo?
- Aqui é o céu.
- Qe bom que n os chegamos ao céu, estamos com muita sede.
- O Senhor pode entrar e beber água à vontade.
E o guarda indicou a fonte.
- Meu cavalo e meu cachorro também estão com sede.
- Lamento muito, mas aqui não se permite a entrada de animas.
O homem ficou muito desapontado porque sua sede era grande, mas ele não beberia sozinho; agradeceu e continuou adiante.
Depois de muito caminharem, já exaustos, chegaram a um sítio cuja entrada era marcada por uma porteira velha, que se abria para um caminho de terra ladeado de árvores.
À sombra de uma das árvores, um home estava deitado, cabeça coberta com um chapéu, possivelmente dormindo.
- Bom dia – disse o caminhate.
O homem acenou com a cabeça.
- Estamos com muita sede, meu cavalo, meu cachorro e eu.
- Há uma fonte naquelas pedras
- disse o homem, apontando para o lugar. – podem beber a vontade.
O homem, o cavalo e o cachorro foram até a fonte e mataram a sede.
Em seguida, o caminhante voltou para agradecer e perguntou:
- Como se chama este lugar?
- Céu.
- Céu? Mas o guarda do portão de mármore disse que lá era o céu!!
- Não, aquilo é o inferno.
O caminhante ficou perplexo.
- Vocês deviam evitar isso!! A informação falsa deve causar confusões!
O homem sorriu:
- De forma alguma. Eles até nos fazem um grande favor. Porque lá ficam todos aqueles que são capazes de abandonar seus melhores amigos...

Beijos
Juliana Persou

Paulo Coelho

2 comentários:

  1. Caríssima Ju,

    Obrigado por sua presença no meu espaço. O Caríssimas Catrevagens. Ter-te por lá será sempre um prazer.

    Marcos Dhotta

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